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USP Ribeirão Preto instala primeiro fotômetro de massa do Brasil e abre nova era em pesquisas biomoleculares

A ciência brasileira acaba de dar um passo histórico. O Departamento de Física da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP instalou o primeiro fotômetro de massa do País, tecnologia de ponta capaz de medir a massa de moléculas individualmente com o uso da luz. Trata-se de um método inovador, desenvolvido há menos de dez anos pela Universidade de Oxford, e que chega pela primeira vez à América Latina – além de outro equipamento em fase de instalação no Chile.

Como funciona a fotometria de massa

A técnica se baseia na interferência da luz de um feixe de laser, que é espalhada e refletida em uma lâmina de vidro onde as moléculas se depositam. Assim, o equipamento não só detecta a presença da molécula, mas também determina sua massa com precisão inédita.

Diferente de métodos tradicionais, como a espectrometria de massas, o fotômetro dispensa marcações químicas ou modificações, permitindo análises em condições fisiológicas reais. Além disso, opera em nanogramas de amostra, identificando moléculas menores que 50 nanômetros — o equivalente a 50 bilionésimos de metro.

Avanços para a ciência e a saúde

De acordo com o professor Antonio José da Costa Filho, responsável pelo projeto financiado pela Fapesp, o equipamento representa “um salto para a ciência básica e aplicada”. Entre as aplicações, estão:

  • Estudos de interações moleculares em tempo quase real, fundamentais para entender processos como replicação de DNA e funcionamento celular.

  • Observação de agregados proteicos, como os amiloides, associados a doenças neurodegenerativas, incluindo Alzheimer e Parkinson.

  • Desenvolvimento de novos métodos diagnósticos e sensores moleculares.

Repercussão na indústria farmacêutica

O fotômetro já é utilizado em grandes centros de pesquisa internacionais, principalmente na indústria farmacêutica, onde contribui para o controle de qualidade de imunobiológicos, como os anticorpos monoclonais – terapias essenciais no combate ao câncer e a doenças autoimunes.

No Brasil, o projeto recebeu apoio da Blau Farmacêutica e chamou a atenção da Cristália, que testou o equipamento ainda durante a fase de instalação.

Estrutura, custo e rede de colaboração

O investimento foi de US$ 207 mil, além de US$ 9 mil em instalação, financiados pela Fapesp. O equipamento está disponível na recém-criada Central Multiusuários de Física Aplicada à Medicina e Biologia da FFCLRP, em Ribeirão Preto.

Para garantir a sustentabilidade do projeto, será adotado o modelo já praticado em outras centrais multiusuários da USP: pesquisadores e empresas pagarão taxas proporcionais ao uso, cobrindo insumos e manutenção, sem fins lucrativos.

A aquisição só foi possível graças a uma ampla rede de colaboração científica, envolvendo grupos da USP (Ribeirão Preto, São Carlos e São Paulo), Unesp, UFMG, UFRJ, além de parceiros internacionais na Argentina, Uruguai e Colômbia.

Ribeirão Preto no mapa da ciência de fronteira

Para Costa Filho, a chegada do fotômetro reforça a posição estratégica de Ribeirão Preto no cenário científico nacional:

“Esse equipamento simboliza a abertura de uma janela inédita para compreender a vida em escala molecular. Um feixe de laser pode iluminar não só uma molécula invisível a olho nu, mas também novos caminhos para diagnósticos, terapias e descobertas que impactam diretamente a saúde e a inovação tecnológica.”

Com o novo fotômetro, Ribeirão Preto consolida sua presença em um eixo de excelência científica com São Carlos, já reconhecido pela tradição em pesquisas de ponta entre física, biologia e medicina.

Fonte: Jornal da USP

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