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A Câmara Municipal de Ribeirão Preto aprovou, na noite desta quarta-feira (1º), por 20 votos favoráveis, a admissibilidade do pedido de cassação do vereador Roger Ronan da Silva, o Bigodini (MDB), acusado de quebra de decoro parlamentar. A solicitação foi feita pelo munícipe Rodrigo Leone da Silva.
Dos 22 vereadores, 21 estiveram presentes. Apenas o presidente da Casa, Isaac Antunes (PL), não votou, já que só é obrigado em caso de empate. Bigodini não participou da sessão por estar em licença médica, alegando crise de ansiedade.
O pedido foi protocolado na terça-feira (30) e, conforme o Regimento Interno, lido e votado na sessão subsequente.
Com a aprovação, o caso será encaminhado ao Conselho de Ética, que terá até 180 dias para apurar as denúncias e emitir parecer. O documento apresentado por Leone afirma que o vereador teria cometido crime previsto no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), com base em sua própria confissão.
Bigodini se envolveu em um acidente de trânsito na madrugada de domingo (28), em Ribeirão Preto. A Polícia Civil investiga possíveis contradições entre o boletim de ocorrência e vídeos divulgados nas redes sociais por testemunhas.
As imagens levantaram dúvidas se o carro era conduzido pelo vereador, que, segundo a Polícia Militar, apresentava sinais de embriaguez, ou por sua namorada, de 29 anos, que não possui Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
No documento, o munícipe argumenta que os vídeos mostram inconsistências entre a versão oficial e os fatos registrados, o que configuraria quebra de decoro.
Ele reforça que “agir de forma exemplar, de acordo com as leis, não é uma opção, mas uma obrigação de todos aqueles que foram colocados diante da sociedade como representantes da vontade popular. Não é admissível pairar dúvidas quanto ao comportamento do representante público”.