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O vereador de Ribeirão Preto, Roger Ronan da Silva, o Bigodini (MDB) protocolou nesta segunda-feira, 20 de outubro, um novo atestado médico com duração de mais dez dias, para justificar sua ausência das atividades parlamentares.
Desde o acidente de trânsito em que se envolveu, no dia 28 de setembro, supostamente embriagado, Bigodini está afastado de suas funções na Câmara Municipal, por meio de atestados médicos. O primeiro teve duração de quatro dias, o segundo de dez e o terceiro de mais dez dias.
A Lei Orgânica do Município (LOM) determina que no caso de afastamento médico ininterrupto do vereador titular, por mais de 15 dias, o seu suplente assumirá o cargo. Para evitar isso, os afastamentos de Bigodini têm sido feitos de maneira picada. Ou seja, com dois dias úteis de intervalo entre cada um.
Coincidência ou não, os dias em que ele foi obrigado a trabalhar na Câmara, não caíram em dias de sessões ordinárias o que lhe permitiu não comparecer presencialmente ao Legislativo. As sessões são realizadas as segundas e quartas–feiras.
A primeira suplente do MDB, é a advogada e Secretaria Municipal da Cultura e Turismo, Maria Eugênia Biffi que nas eleições do ano passado recebeu 2.400 votos. Já segundo é Robson Vieira que recebeu 1.556 votos nas eleições do ano passado.
Na quinta-feira, 16 de outubro, a defesa do vereador Bigodini (MDB) protocolou na Câmara Municipal a defesa do parlamentar que é investigado pelo Conselho de Ética e Decoro parlamentar. O documento tem cerca de 28 páginas e foi protocolado pelo advogado Renato Cassiano, ligado ao diretório do MDB em Ribeirão Preto. Ele também atuará na defesa do parlamentar nas investigações que serão feitas pelo Legislativo Municipal. O diretório tem dado assessoria ao parlamentar.
Na Câmara Bigodini passou a ser investigado, após o jornalista Rodrigo Leone impetrar um pedido de cassação e o Legislativo abrir um processo de investigação. Integram a Comissão de investigação, os vereadores Franco Ferro, Maurício Vila Abranches e Jean Corauci, que é o relator.
A defesa do parlamentar foi encaminhada ao Conselho que iniciará as investigações. No dia 6 de outubro, o órgão pediu informações sobre o caso aos Ministério Público (MP) e a Polícia Civil que também investigam o caso. As informações da Polícia já foram enviadas para o Conselho de Ética.
Ele é investigado pela Polícia Civil por supostas incoerências entre o que ele afirmou no Boletim de Ocorrência (BO) e as imagens do acidente divulgadas nas redes sociais por pessoas que filmaram a ocorrência.
A polícia investiga se era ele que, segundo a Polícia Militar, na ocasião do acidente, apresentava sinais de embriaguez, quem dirigia o carro. Ou se o veículo era dirigido por sua namorada que não tem Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Fonte: Jornal Tribuna Ribeirão