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Médico e mãe vão a júri por matar professora de pilates com chumbinho em Ribeirão Preto - Rádio Nova Ribeirão - O Som da Nossa Terra

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Médico e mãe vão a júri por matar professora de pilates com chumbinho em Ribeirão Preto

O juiz José Roberto Bernardi Liberal, da 2ª Vara Criminal de Ribeirão Preto, decidiu enviar a júri popular Elizabete Eugênio Arrabaça, 68 anos, e seu filho, o médico Luiz Antônio Garnica, 38 anos, acusados do feminicídio qualificado da professora de pilates Larissa Talle Leôncio Rodrigues, 37 anos. A sentença foi publicada neste domingo (30).

Larissa morreu em 22 de março deste ano. O laudo toxicológico apontou que a causa da morte foi envenenamento por uma substância conhecida popularmente como “chumbinho”. A vítima era nora de Elizabete e esposa de Luiz Antônio.

Acusações e novas investigações

Mãe e filho foram indiciados por feminicídio triplamente qualificado, pelos seguintes agravantes: motivo torpe (patrimonial), emprego de meio cruel (envenenamento) e dissimulação que dificultou a defesa da vítima. Garnica também responde por fraude processual, por suposta tentativa de adulterar a cena do crime.

O magistrado ainda determinou à Polícia Civil a abertura de inquérito contra Letícia Camilo Laurindo — apontada como amante de Garnica — e outras duas pessoas por falsidade ideológica. Eles teriam alegado falsamente uma união estável entre Letícia e o médico para viabilizar visitas na Penitenciária de Serra Azul, onde ele está preso.

Defesa contesta decisão

O advogado de Elizabete, Bruno Corrêa Ribeiro, classificou a sentença como “um total absurdo”. Ele afirmou que a defesa apresentou provas que, em sua visão, demonstram a não participação de sua cliente no crime, como mensagens da própria Larissa dizendo se sentir melhor após ingerir comida levada por Elizabete. Ribeiro anunciou que irá recorrer da decisão ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

Contexto do crime

Segundo as investigações do Ministério Público, o crime teria sido motivado pelo interesse patrimonial. Larissa queria se separar, o que levaria à partilha de bens, incluindo imóveis de Garnica. A acusação sustenta que Elizabete também não queria a divisão do patrimônio do filho.

O MP ainda alega que Garnica tentou forjar um álibi, pois estava com a amante na noite do crime, e que teria tentado alterar a cena onde Larissa foi encontrada morta.

Outro crime envolvendo a acusada

Durante as investigações, a exumação do corpo de Nathalia Garnica, filha de Elizabete, revelou que ela também morreu por envenenamento. Elizabete foi apontada como responsável por este crime, cuja competência para julgamento — se em Pontal (local do crime) ou Ribeirão Preto — ainda será definida pelo TJSP. Se pronunciada, Elizabete responderá por dois feminicídios.

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