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Morre Luis Fernando Verissimo, mestre da crônica brasileira, aos 88 anos

O Brasil perdeu, na madrugada deste sábado (30/08), uma de suas vozes mais afiadas e queridas: o escritor, cronista e humorista Luis Fernando Verissimo, que faleceu em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, em decorrência de complicações de uma pneumonia. Ele tinha 88 anos e estava internado em hospital da capital gaúcha.

Filho do também escritor Érico Verissimo, um dos grandes nomes da literatura nacional, Luis Fernando construiu uma carreira singular que o tornou um dos autores mais populares do país, com mais de 70 livros publicados e uma vendagem superior a 5,6 milhões de exemplares. Entre suas obras mais lembradas estão As Mentiras que os Homens Contam e Comédias da Vida Privada, esta última adaptada com enorme sucesso para a televisão pela Rede Globo nos anos 1990.

Criador de personagens icônicos como o irreverente Analista de Bagé, Verissimo era mestre na arte de unir humor e crítica social. Sua escrita leve, mas profundamente reflexiva, explorava as contradições da vida cotidiana e, ao mesmo tempo, denunciava autoritarismos e defendia a democracia em tempos de censura.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a morte do escritor em nota oficial divulgada pelo Planalto: “Verissimo, como poucos, soube usar a ironia para denunciar a ditadura e o autoritarismo; e defender a democracia”.

Nascido em Porto Alegre, em 1936, Verissimo iniciou sua trajetória profissional em 1966 como revisor do jornal Zero Hora. Poucos anos depois, estreou como cronista e rapidamente conquistou leitores em todo o Brasil. Publicou seu primeiro livro, O Popular, em 1973. Desde então, manteve colunas em grandes jornais, como O Estado de S. Paulo, O Globo e Zero Hora, consolidando-se como uma das vozes mais influentes da literatura e do jornalismo cultural brasileiros.

Com sua morte, o Brasil se despede de um escritor que atravessou gerações com leveza, inteligência e espírito crítico, transformando o cotidiano em matéria-prima literária e cultural. Sua obra segue viva, guardando para sempre o humor refinado e a sensibilidade de quem sabia rir e pensar ao mesmo tempo.

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