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O trânsito de Ribeirão Preto registrou 68 mortes nos nove primeiros meses de 2025, segundo dados do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP). O número representa uma queda de 17,65% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram contabilizadas 80 vítimas fatais.
Na comparação entre agosto e setembro, também houve melhora: as ocorrências caíram de oito para seis mortes, redução de 25%.
📉 Evolução anual
Em 2024, Ribeirão Preto encerrou o ano com 108 mortes no trânsito — uma média de uma a cada 80 horas. O total superou em 25 o número de 2023, o que representou um aumento de 30,12%.
Com o avanço, o município também ultrapassou o recorde histórico de 101 óbitos registrados em 2022, marca inédita desde o início da série histórica do Infosiga, entre 2015 e 2016.
Nos últimos doze meses, a cidade caiu do sétimo para o oitavo lugar no ranking estadual de mortes no trânsito, somando 96 óbitos e taxa de 13,62 por 100 mil habitantes — abaixo dos 14,05 registrados em agosto.
As cidades com maiores taxas de mortalidade são:
1️⃣ Piracicaba (19,20)
2️⃣ Jundiaí (16,96)
3️⃣ Sorocaba (16,91)
4️⃣ São Vicente (15,83)
5️⃣ Taubaté (15,04)
6️⃣ Praia Grande (14,89)
7️⃣ São Bernardo do Campo (14,42)
🏍️ Perfil das vítimas
Entre janeiro e setembro deste ano, 36 das 68 vítimas (53%) eram motociclistas. Outras 11 (16%) estavam de bicicleta, 10 (14%) eram pedestres, 7 (11%) estavam de carro, e 4 (6%) envolviam caminhões ou casos sem identificação.
Do total, 49 vítimas eram homens (72%) e 19 mulheres (28%).
Em 2024, as motocicletas também lideraram as estatísticas, com 61 mortes (57%), número 74% superior ao registrado em 2023, quando foram 35 vítimas.
📍 Locais dos acidentes
Neste ano, 45 mortes (66,2%) ocorreram em vias municipais, 18 (26,5%) em rodovias que cortam o perímetro urbano, e 5 (7,4%) ainda não tiveram o local identificado.
Em 2024, foram 62 mortes em vias municipais (57,4%), 32 em rodovias urbanas (29,6%) e 14 sem local definido (13%).
🚦 Panorama histórico
Ribeirão Preto ultrapassou a marca de 100 mortes por ano pela primeira vez em 2022. Até então, o pico havia sido em 2017 (88 mortes), e o menor número, em 2019 (71).
A cidade conta com uma malha viária superior a 1,5 mil quilômetros, entre vias municipais e rodovias estaduais concedidas.
Foto: Alfredo Risk